Atari Jaguar (Jaguar)
Cansada de ver os concorrentes dominando o mercado de jogos, a Atari resolveu investir seu dinheiro em um novo e ambicioso projeto em 1989, logo após o falecido 7800 ter sido definitivamente enterrado. O videogame resultante desta iniciativa ficou conhecido por Panther, e tinha como objetivo destronar o Super Nintendo e Genesis com seu rápido processamento em 32 bits. O Panther era baseado no computador Atari ST, e foram construídos poucos protótipos funcionais (e 3 jogos teriam sido escritos para ele).
Mas os planos da Atari mudaram, e no final dos 3 anos de desenvolvimento do Panther, o seu hardware já tinha se tornado obsoleto. A concorrência emergente do 3DO e a iminência dos novos consoles da Sega, Nintendo e Sony também não ajudaram a empresa, que tinha um abacaxi nas mãos. O jeito foi remendar, e aproveitando alguns pedaços do projeto do Panther, e juntando-se à desenvolvedora Flare 2, o console ganhou mais 2 processadores e polêmicos 32 bits extras, passando a se chamar Jaguar.
Lançado no final de 1993 nos EUA por US$ 250, o Jaguar se auto intitulava como sendo o primeiro console de 64 bits da história, e seu hardware era fabricado pela IBM americana.
Mas a velha e querida Atari já não era mais a mesma. Os anos fora do mercado, o mau relacionamento com as melhores produtoras, a falta de suporte japonês e a pressa em lançar títulos para o Jaguar fez com que o console tivesse uma das piores bibliotecas gamísticas de todos os tempos (com exceção de algumas conversões de clássicos de outros formatos).
Logo, logo, a mística dos 64 bits desapareceu, e o departamento de marketing da Atari se esforçava para não queimar ainda mais o filme da companhia. O Jaguar parecia um console de 16 bits turbinado, e seus jogos não tinham sequer 1/10 da jogabilidade encontrada no Super Nintendo e Genesis...
Um cabo para "linkar" vários consoles, um cartão de memória e vários tipos de controles foram lançados para o Jaguar, mas o periférico mais famoso é o Jaguar CD, feito sob medida para combater os concorrentes de 32 bits da Sega e Sony. O Jaguar CD foi uma tentativa desesperada de reverter a péssima imagem do console no mercado.
Bem, e assim, repentinamente, terminou a história do Jaguar. O videogame tinha boas qualidades técnicas para a época, mas mais uma vez a falta de suporte externo fez com que suas garras afiadas não servissem para nada, a não ser cortar a si próprio. Segundo analistas, a péssima administração da família Tramiel foi a grande responsável por mais este fracasso da Atari.
Em 1996, a Atari foi vendida para a empresa JTS, e desde essa época, os fãs da marca foram deixados na mão. A Atari do século XXI é francesa, e não americana, pois em 2000, a Infogrames passou a ser dona da poderosa marca criada na década de 70, e pretende mudar gradativamente seu nome para Atari nos próximos meses. Inclusive, jogos para as principais plataformas do mercado estão sendo preparados para breve, utilizando o inesquecível logotipo e carisma da companhia que começou, há 30 anos, o bilionário mercado de jogos eletrônicos.
A sexta geração dos consoles, encabeçada pelo Jaguar e 3DO, foi a pior da história, e marcada pelo sensacionalismo e marketing desonesto dos fabricantes. Entretanto, isso serviu de lição para que os futuros lançamentos da Sega, Nintendo e Sony restaurassem o prestígio perdido.
Mas os planos da Atari mudaram, e no final dos 3 anos de desenvolvimento do Panther, o seu hardware já tinha se tornado obsoleto. A concorrência emergente do 3DO e a iminência dos novos consoles da Sega, Nintendo e Sony também não ajudaram a empresa, que tinha um abacaxi nas mãos. O jeito foi remendar, e aproveitando alguns pedaços do projeto do Panther, e juntando-se à desenvolvedora Flare 2, o console ganhou mais 2 processadores e polêmicos 32 bits extras, passando a se chamar Jaguar.
Lançado no final de 1993 nos EUA por US$ 250, o Jaguar se auto intitulava como sendo o primeiro console de 64 bits da história, e seu hardware era fabricado pela IBM americana.
Mas a velha e querida Atari já não era mais a mesma. Os anos fora do mercado, o mau relacionamento com as melhores produtoras, a falta de suporte japonês e a pressa em lançar títulos para o Jaguar fez com que o console tivesse uma das piores bibliotecas gamísticas de todos os tempos (com exceção de algumas conversões de clássicos de outros formatos).
Logo, logo, a mística dos 64 bits desapareceu, e o departamento de marketing da Atari se esforçava para não queimar ainda mais o filme da companhia. O Jaguar parecia um console de 16 bits turbinado, e seus jogos não tinham sequer 1/10 da jogabilidade encontrada no Super Nintendo e Genesis...
Um cabo para "linkar" vários consoles, um cartão de memória e vários tipos de controles foram lançados para o Jaguar, mas o periférico mais famoso é o Jaguar CD, feito sob medida para combater os concorrentes de 32 bits da Sega e Sony. O Jaguar CD foi uma tentativa desesperada de reverter a péssima imagem do console no mercado.
Bem, e assim, repentinamente, terminou a história do Jaguar. O videogame tinha boas qualidades técnicas para a época, mas mais uma vez a falta de suporte externo fez com que suas garras afiadas não servissem para nada, a não ser cortar a si próprio. Segundo analistas, a péssima administração da família Tramiel foi a grande responsável por mais este fracasso da Atari.
Em 1996, a Atari foi vendida para a empresa JTS, e desde essa época, os fãs da marca foram deixados na mão. A Atari do século XXI é francesa, e não americana, pois em 2000, a Infogrames passou a ser dona da poderosa marca criada na década de 70, e pretende mudar gradativamente seu nome para Atari nos próximos meses. Inclusive, jogos para as principais plataformas do mercado estão sendo preparados para breve, utilizando o inesquecível logotipo e carisma da companhia que começou, há 30 anos, o bilionário mercado de jogos eletrônicos.
A sexta geração dos consoles, encabeçada pelo Jaguar e 3DO, foi a pior da história, e marcada pelo sensacionalismo e marketing desonesto dos fabricantes. Entretanto, isso serviu de lição para que os futuros lançamentos da Sega, Nintendo e Sony restaurassem o prestígio perdido.